Projetos de Pesquisa
Foram desenvolvidos 48 projetos no PPGADM ao longo do quadriênio 2021-2024 (alguns ainda estão em andamento; outros já foram finalizados). Todos os/as docentes do quadro permanente coordenaram pelo menos um projeto (uma média de 2,5 projetos por docente).
Como forma de articulação e sustentação das linhas de pesquisa, os projetos devem estar associados tematicamente a uma linha e as pesquisas dos discentes (dissertações e teses) devem estar associadas a um projeto de pesquisa do/a orientador/a. Não pode existir trabalho final isolado. Inclusive este é um aspecto estabelecido no Regulamento Geral da Pós-Graduação da UFG. Para além de cumprir a norma, esta vinculação é uma estratégia do PPGADM que visa fortalecer os projetos coordenados pelos docentes e dar maior qualidade às dissertações e teses que se beneficiam com os acúmulos de conhecimentos dos projetos em curso e da rede de colaboradores para o desenvolvimento da pesquisa.
Alguns projetos, devido ao caráter multidisciplinar do objeto da pesquisa, estão cadastrados por docentes de uma linha de pesquisa, mas dialoga com outra. Exemplos neste sentido são os dois projetos de pesquisa que o professor Marcos Severo (LP1), coordenador do Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Marketing Analytics e Machine Learning (GRAMMA/UFG), realiza em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás para o desenvolvimento de soluções organizacionais com aplicações de inteligência artificial. Outro exemplo de movimento similar é realizado pelo professor Cândido Borges Jr, coordenador do Laboratório de Pesquisa em Empreendedorismo e Inovação (Lapei), em pesquisa que analisa políticas públicas voltadas para o empreendedorismo. Estes são exemplos de como os projetos são aderentes às linhas de pesquisa de origem dos docentes e se articulam com a linha de Administração Pública e Políticas Públicas.
Quanto à distribuição entre as linhas de pesquisa, dos 48 projetos, 27 foram cadastrados por docentes da linha 1 e 21 por docentes da linha 2. (média de 2,7 projetos por docentes na primeira e 2,3 na segunda linha).
Quanto ao financiamento, 33 dos 48 projetos tinham financiamento externo (69%). O montante do financiamento atingiu a expressiva soma de R$ 39,9 milhões. Estes recursos são oriundos das seguintes fontes/financiadores:
* 15 projetos foram financiados no montante de R$ 1,9 milhão por editais e órgãos de fomento à pesquisa como CNPq (8 projetos), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás/Fapeg (4 projetos); Fundação de Amparo a Pesquisa do DF/FAPDF (1 projeto) e Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do estado do Paraná (2 projetos);
* 5 projetos foram financiados no montante de R$ 4,9 milhões por convênios com órgãos da Administração Pública visando o desenvolvimento de soluções organizacionais por meio de pesquisa. São eles: Secretaria de Economia do Estado de Goiás (2 projetos), Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (2 projetos) e Prefeitura Municipal de Vitória-ES (1 projeto);
* 8 projetos foram financiados no montante de R$ 32,9 milhões por convênios com ministérios do governo federal para desenvolvimento de soluções organizacionais e análise de políticas públicas por meio de pesquisa. São eles: Ministério da Educação (2 projetos), Ministério da Pesca e Aquicultura (1 projeto) e Ministério da Saúde (5 projetos);
* 2 projetos foram financiados no montante de R$ 122,8 mil por contratos com instituições privadas para realização de pesquisa. São elas: Associação Brasileira de Ciência Política (1 projeto) e Sebrae (1 projeto);
* 3 projetos foram financiados com fontes internacionais no montante de $ 115 mil Euros (aproximadamente R$ 690 mil) por contratos com instituições como World Economic Forum (2 projetos) e Conselho Econômico e Social de Portugal (1 projeto).
Os grupos de pesquisas são importantes para a sustentação das linhas de pesquisa e dos projetos porque institucionalizam as estruturas de pesquisa e facilitam a agregação de docentes e pesquisadores, técnicos e discentes (de graduação, mestrado, doutorado). Além disso, favorecem a articulação com pesquisadores de outras unidades da UFG e instituições externas (locais, nacionais e internacionais) para formação de pessoas, compartilhamento de experiências e realização das pesquisas.
No quadriênio 15 grupos de pesquisa estavam ativos no PPGADM. 17 dos 19 docentes permanentes são líderes de grupos de pesquisas cadastrados no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq. O Centro de Estudos e Pesquisas Aplicadas ao Setor Público (CEPASP) tem a liderança compartilhada por três docentes que trabalham em colaboração (professoras Daniela Rosim, Estela Najberg e professor Vicente Ferreira). Ver nomes dos grupos e seus respectivos coordenadores no item 1.2 (perfil dos docentes).